DAS LONGAS HORAS DA ESPERA

Intermináveis as horas,

as longas horas da espera.

Para cada minuto, uma agonia.

Para cada buraco, uma cratera.

E o peito, solo desse sentimento,

é terreno baldio, território abandonado.

Dando guarida a passos sem rumo,

na velha aridez de um mesmo resumo,

na cinza paisagem da quimera...

10122016*

11:56

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 28/12/2016
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