Quem é essa mulher?
Quem é essa mulher, que ainda hoje me dilacera,
que é fruto de meu desejo, dessa alma que ainda espera,
e que tange por infinitas esperanças que eu sustento,
a quem prometo fidelidade, em meio a tanto o que aguento,
que me esquece em longas horas e, depois desaparece,
dizendo que a mim só ama, e em outra cama me esquece?
Quem é essa mulher, que de mim nunca se compadece?
invenção que me acompanha, num sentimento que fenece...