Solitude
- Para onde tu irias jovem mestre, se as amarras da tradição não o prendessem ao chão? - Perguntou o servo enquanto selava o cavalo do pequeno príncipe.
Ele olhou em volta para todas as coisas que possuía e fechou os olhos. Queria entender o vazio de sua alma, a insatisfação de não compreender o motivo de tanta dor interna que não conseguia expressar com palavras, mas saía em atitudes como indiferenças e rispidez.
- Voaria para bem longe, para um lugar onde não encontrasse ninguém, onde tudo fosse silêncio. Onde eu pudesse todas as noites acender uma fogueira e ouvir o queimar das toras em minha frente. Onde eu pudesse deixar tudo para trás e me tornar dono do meu próprio destino.