Garrafas ao mar.
O solitário lança garrafas ao mar
Dá sinais de fumaça
Sinais imperceptíveis nunca percebidos
Socorro! Ele grita no silêncio raro da mente inquieta
O solitário guarda o grito libertador
Aquele que libertará montanhas pela neve encoberta
E todas as almas que purgam nos esgotos da felicidade alheia
O solitário teme o grito libertador
O grito que acordará o mais infame dentre todos os indiferentes do mundo.
O grito que trará alívio provisório
Antes que tudo recomece como um pesadelo infindável.
Jeanne Geyer