Noites solitarias
Noites solitárias
Anda que solitário ando
Nessas noturnas geladas de maio
Não esqueço as noites quentes
Quando pra orgia saio
Levando em mim o meu lado animal
Sorvendo vinhos e vícios
Freneticamente vivendo o mal
Atirando-me em precipícios
Então o que dizer da sombria noite?
Pois, por ter a solidão como companheira
Mereço ter, no presente esse açoite
Por trocar o amor, às infelizes rameiras
Talmeida 28 / 07 / 2007