Quando da vida resta-se somente lamentos
Desafogando a alma do reles sentimento 
Aproxima-se bem depressa a desesperança 
Num tempo fechado pra bonança

Ostentando murmurantes,tempestuosas agruras
Camufladas em sentidas camadas de penúria 
Varrendo o ressentimento,enxugando as mágoas 
Deixando fluir os ais que vertem lágrimas 


Fiéis ao sofrimento que aprisiona e amordaça
Na ilusão de que em prantos a dor se desfaça.


AGRADEÇO A SUBLIME INSPIRAÇÃO DO POETA

     JACÓ FILHO.

NO ÂMAGO DA DOR
Busquei culpados sem tentar o espelho
apontando coisas pros meus fracassos
Mas a dor,o âmago,reside nos passos
Do andar sem rumo desse fedelho

Deturpei valores,por querer outro
Que de tão inflado ,tornou-me cego
Concreta aprovação,por conta dum ego
Que conduziu a vida num caminho roto

Fugindo de Deus pra não prestar contas
Neguei a essência que a todos,constitui
Fingindo não saber como o todo,evolui

Mas hoje minh'alma gritou está pronta
Quer tomar as rédeas ao rever quem fui
E dar ao filho pródigo o amor que influi.



 
Serenlemos
Enviado por Serenlemos em 21/11/2016
Reeditado em 22/11/2016
Código do texto: T5830696
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