Desesperança

Nunca pude olhar em seus olhos...

Qual era a nossa lembrança?

Nem sempre eu quis vê-lo,

talvez quisesse apenas um beijo.

As noites não se calam,

sempre gritam seu nome.

Estive entre os céus

Porém não vi a lua...

Minhas memórias esvaziam-se

Cada palavra, agora tão fria

murmuram seu espaço vazio

Secas, mortas como folhas que voam...

Que tempo viverei?

Que romance sobreviverei?

Você não me viu passar!

Apenas queria que pudesse me amar.

Paula Filth
Enviado por Paula Filth em 27/07/2007
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