Olhei para trás II

Olhei para trás II

Meus passos cansados marcaram

Todo o chão

Daquela enfada jornada

Sozinho andei por longos dias

Assombrado perseguido pela solidão

Contemplava minha caminhada

Em passadas antes largas

Hoje Curtas pesadas quase me lançando ao chão

Buscando forças pra seguir nessa sina de companheiro da solidão

Por um breve momento

Olhei para traz buscando razão

Pra tanto abandono, dor

Que mal fiz ao meu coração

Que triste essa minha sina

Deprimo rogo lastimo

De sede de emoção

Nem mesmo o sol que castiga

Dói mais à alma que o corpo

Próprio pro caixão

Expurga ser à tua dor transpõe

Tua dor olha lembra do amor

Dos dias de glórias

Dias felizes que nem parecem

Que passou nas fissuras

Da alma onde nela misturas

Uma mescla de dor, amor e amarguras

Nem sei mais onde tudo começou

Nem sei da minha vida

Sou retrato da felicidade

Que o murmurante um dia praguejou das coisas boas da vida

Onde em momentos intrínsecos

Na confusão alarida

Perdeu-se o sentido de tudo

Que outrora na minha vida aflorou

Nem sei porque mais a partida

Ida ou vinda na verdde nem sei onde estou que fui um dia

Quem hoje eu sou

Por que tamanha questão

Que vero que sufoco na minha dor

De não ter perspectiva de morte

Vida quiçá do amor...

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 12/11/2016
Reeditado em 01/04/2017
Código do texto: T5820840
Classificação de conteúdo: seguro
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