Olhei para trás II
Olhei para trás II
Meus passos cansados marcaram
Todo o chão
Daquela enfada jornada
Sozinho andei por longos dias
Assombrado perseguido pela solidão
Contemplava minha caminhada
Em passadas antes largas
Hoje Curtas pesadas quase me lançando ao chão
Buscando forças pra seguir nessa sina de companheiro da solidão
Por um breve momento
Olhei para traz buscando razão
Pra tanto abandono, dor
Que mal fiz ao meu coração
Que triste essa minha sina
Deprimo rogo lastimo
De sede de emoção
Nem mesmo o sol que castiga
Dói mais à alma que o corpo
Próprio pro caixão
Expurga ser à tua dor transpõe
Tua dor olha lembra do amor
Dos dias de glórias
Dias felizes que nem parecem
Que passou nas fissuras
Da alma onde nela misturas
Uma mescla de dor, amor e amarguras
Nem sei mais onde tudo começou
Nem sei da minha vida
Sou retrato da felicidade
Que o murmurante um dia praguejou das coisas boas da vida
Onde em momentos intrínsecos
Na confusão alarida
Perdeu-se o sentido de tudo
Que outrora na minha vida aflorou
Nem sei porque mais a partida
Ida ou vinda na verdde nem sei onde estou que fui um dia
Quem hoje eu sou
Por que tamanha questão
Que vero que sufoco na minha dor
De não ter perspectiva de morte
Vida quiçá do amor...
Ricardo do Lago Matos