Depois de longa caminhada,
Encontro-me já cansada
De correr contra o tempo,
Em busca de alguma coisa,
Que nem me pertence,
Mas que desejo, enfim.
Talvez seja somente,
Um querer insistente
Que fez morada em mim!
Cansei-me de procurar,
Pelo mundo, algum lugar
Onde me abrigar da solidão.
Cansei-me de viver a quimera,
Na ilusão da espera,
Da alma-gêmea da minha,
Pra ocupar meu rincão.
Estou voltando pra mim!
Ainda posso,
Recolher dos sonhos, os destroços,
Antes que se dissolvam no orvalho,
Que umedece meu jardim.
Cada pedacinho que acho,
É um recomeço que encaixo,
Na nova vida que componho pra mim!
Naget Cury, Março, 2007
Reeditado em Novembro de 2016
Encontro-me já cansada
De correr contra o tempo,
Em busca de alguma coisa,
Que nem me pertence,
Mas que desejo, enfim.
Talvez seja somente,
Um querer insistente
Que fez morada em mim!
Cansei-me de procurar,
Pelo mundo, algum lugar
Onde me abrigar da solidão.
Cansei-me de viver a quimera,
Na ilusão da espera,
Da alma-gêmea da minha,
Pra ocupar meu rincão.
Estou voltando pra mim!
Ainda posso,
Recolher dos sonhos, os destroços,
Antes que se dissolvam no orvalho,
Que umedece meu jardim.
Cada pedacinho que acho,
É um recomeço que encaixo,
Na nova vida que componho pra mim!
Naget Cury, Março, 2007
Reeditado em Novembro de 2016