Solidão

Solidão

Esta solidão imperfeita

Dançando ao sabor

De paixões negadas,

Aos ritmos de oceanos,

Tão azul como o céu,

inebriando o meu olhar.

Ondas tumultuosas

De loucos temores

Emprenham, cruéis,

Um papel sem linhas

De palavras insanas.

Se gritar haverá som?

Se uivar haverá eco?

E o medo de tentar,

Vence-me com dúvidas.

- Eu temo o universo

da densa solidão...

Então grito: - Vem!

E espero o eco...

- Olá! Fala comigo!

- Grita!!! Ecoa!!!

Mas tão de súbito,

O silêncio é perfeito...

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 29/10/2016
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