Solidão
Solidão
Esta solidão imperfeita
Dançando ao sabor
De paixões negadas,
Aos ritmos de oceanos,
Tão azul como o céu,
inebriando o meu olhar.
Ondas tumultuosas
De loucos temores
Emprenham, cruéis,
Um papel sem linhas
De palavras insanas.
Se gritar haverá som?
Se uivar haverá eco?
E o medo de tentar,
Vence-me com dúvidas.
- Eu temo o universo
da densa solidão...
Então grito: - Vem!
E espero o eco...
- Olá! Fala comigo!
- Grita!!! Ecoa!!!
Mas tão de súbito,
O silêncio é perfeito...
Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=305248 © Luso-Poemas