Sem volta
Sem volta
Longe, tão longe...
Tão estranhos os dias
Tão incrédulos são os álibis.
Nem as rosas convencem
E a beleza navega triste
Nos olhos mareados.
O coração quer voltar para casa
Mas morre aos poucos
Distante dos sonhos infantis.
Meu destino é o nascente
De algum lugar onde rostos
Estranhos me fitarão sem sentido
Onde a brisa não inspira
Nem abrem meus olhos cerrados.
Quero a o meu ninho regressar
Mas não existe mais o ninho...
Então sigo adiante num caminho qualquer
Que leva não sei onde, na certeza
De que não mais poderei voltar.