EM NAUFRÁGIO
Em águas turvas rodopiando vai o
Barco pequenino do coração,
Sem rumo certo por entre os
Sonhos desfeitos das toscas lascas de
Pedras afiadas da paixão,
Arranhando o frágil casco,
Batendo à proa,
Perdendo o seu timão!
O rio caudaloso dos sentimentos
O faz sofrer o pior tormento,
O de não saber ao certo a
Razão maior de sua dor,
Pois tudo que sente e dá
É amor, e o que recebe
De volta é desprezo, o pavor...
E assim vai navegando no seu
Sofrimento,
Sem nenhum alento,
Sem nenhum porto seguro
Que abraçe a sua dor!
Não encontrando cura para
Esta sua sangria,
Que invade,
Que encharca,
Que penetra noite e dia...
Em saudade latente
Levando perigo e agonia
Constantemente, vai
Ardentemente
Naufragando em vil melancolia!
Barco pequenino do coração,
Sem rumo certo por entre os
Sonhos desfeitos das toscas lascas de
Pedras afiadas da paixão,
Arranhando o frágil casco,
Batendo à proa,
Perdendo o seu timão!
O rio caudaloso dos sentimentos
O faz sofrer o pior tormento,
O de não saber ao certo a
Razão maior de sua dor,
Pois tudo que sente e dá
É amor, e o que recebe
De volta é desprezo, o pavor...
E assim vai navegando no seu
Sofrimento,
Sem nenhum alento,
Sem nenhum porto seguro
Que abraçe a sua dor!
Não encontrando cura para
Esta sua sangria,
Que invade,
Que encharca,
Que penetra noite e dia...
Em saudade latente
Levando perigo e agonia
Constantemente, vai
Ardentemente
Naufragando em vil melancolia!