FORASTEIRA E SOLITÁRIA, MERGULHADA EM PAIXÃO
FORASTEIRA E SOLITÁRIA, MERGULHADA EM PAIXÃO
Queria poder te estender o tapete vermelho...
Pegar-te em minhas mãos e te guiar...
Até o altar dos meus sonhos...
Fazer-te sentar,
Por uma música suave para tocar
E em paz te conhecer.
Sem pressa, numa loucura sã...
Como se não houvesse amanhã...
Inflamado de sonhos nas águas macias dos teus olhos...
Mistura de joia e mar...
Da joia precisa o valor, do mar a cor, sim e não...
Mesmo em teus caminhos que se abrem
Não me fazem por meu pé no chão
Somos livres por sermos humanos,
Mas me prendi por convenções.
Prefiro a negativa que me faz saber que tu existes
Que uma palavra que possa me fazer enxergar...
Da lágrima por um Beijo seria eternidade...
Até a morte me levar...
Não quero que acordes...
Sonhe...
Pois os sonhos são os anjos que falam
e ao nosso sentido real exalam,
Mesmo que se viva entre lembranças
Faz-nos ter esperanças...
Oh! linda forasteira!
O que faz na vida além de me encantar?
Nesse fim de tarde no fim do outono?
- Sou poetiza das suas lembranças e não procuro nada,
Sou forasteira, desatina
Como menina...
querendo o mundo contemplar...
Passo por entre os pingos da chuva tentando não me molhar...
Porém em teus beijos molhados eu desejaria me afogar.
- Meu nome???
É uma simples forma de chamar,
Seja por onde fores já ouvirei sua voz soar...
Ecoando em meus próprios pensamentos vazios
Entre os espaços dos teus abraços são sombrios.
- De mim não precisas nome...
É ser perfeito...
Em sua boca mergulharia como mar
E se me afogar...
Morreria entre desejos que jamais quero acordar...
Preciso de ar...”B” de beijo, Boa companhia e de Bem querer
Cravado no coração de ti estás minha alma...
Aprisionada em ti sem bem nem te conhecer
Fazes parte dos teus sonhos como um lar.
Sem precisar de tuas verdades!!!
Tens a minha fidelidade.
VIDA...
Diz-me quem és...
E serei a mulher mais feliz do mundo na terra dos viventes...
Diz-me só pouco!!!
Porque o muito me afogaria nesse mar de imaginação...
envolta entre o amor e a solidão
constantemente me chamando o coração
Sem que eu possa dizer não!
Ainda assim, por ti, escolhi a solidão!