Reflexo da Alma
Carregue-me nos braços cansados
Respira um ar em pestilência
O suor que tranpirou do machucado
Um pedaço perdido, levado à inexistência
Celebra a motivação conciliada
Numa etapa tão frágil de dor
Adoecer numa vida desmotivada
Em quebra-cabeças rompidos, sem cor
Comunico à meu íntimo vazio
Que o espaço é grande demais
No abafado sábado, sombrio
O calor deu lugar ao medo, o frio
Pudera hoje encontrar a resposta
De um constante e instante selado
A noite de hoje desvela e mostra
Meu espaço conciso, ceifado
É manhã e a noite não se foi
O destino abraça angustiado
Minhas escolhas se fecham, pois
Como negar o suspiro, que não se faz
Tão saciado
Tão efêmero e doído
O silêncio casado no empírico
Metáforas não subistituem o grito
Do socorro escondido, neglicenciado
Levado à morte comigo...