Mal interpretado

Não se trata apenas do estado de vigília

Os sonhos dos quais desperto também são estranhos

Passam mensagens claras da pura confusão em que vivo

Da pura confusão em que me meti

Na garganta deste redemoinho do meu rio São Francisco

Eu vivo a me afogar

Feito Domingos eu me arrisco

Nos meus sonhos vigilantes

Que não negam todo o desejo da novidade

Da imprudência que me proponho pelo excesso de coragem

Eu risco o fogo, calor e luz todos desejam

Se queimar eu não apago

Trato a ferida e mudo o lado do qual o vento não será cruel

Mas não apago a chama que me ensina

Que a vida não vale à pena

Se for para viver ás cegas e morna ou fria

E mesmo que eu vá derrepente

Irei tão lindamente

Assim como Domingos

Com a chama da vida acesa

Nós atos de coragem que tantas vezes cometi.

Tcharlyne
Enviado por Tcharlyne em 18/09/2016
Código do texto: T5765212
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