Tenho medo da noite...
nela há tua ausência...
O silêncio me sufoca.
Silêncio é indolência.
Tenho medo da noite
que abriga abandonados...
Da chuva que encobre
os gemidos abafados
de outros que pranteiam
igual carência.
Tenho medo da escuridão
que te esconde
do meu chamado
que o eco não responde...
Angústia é o meu apelo!
Se sofro esta ansiedade imensa
É porque a saudade é mais intensa
Do que a intensidade
deste íntimo duelo!
Por mais que eu deseje
ser independente
De um amor
que me prendeu facilmente,
Não consigo fugir
da angustiante espera.
Na rua vazia, nenhum som de passos!
Em meu leito, o silencio de abraços!
E na alma, medo de perder a quimera!
Naget Cury, Fevereiro de 2015
editado em set, de 2016
nela há tua ausência...
O silêncio me sufoca.
Silêncio é indolência.
Tenho medo da noite
que abriga abandonados...
Da chuva que encobre
os gemidos abafados
de outros que pranteiam
igual carência.
Tenho medo da escuridão
que te esconde
do meu chamado
que o eco não responde...
Angústia é o meu apelo!
Se sofro esta ansiedade imensa
É porque a saudade é mais intensa
Do que a intensidade
deste íntimo duelo!
Por mais que eu deseje
ser independente
De um amor
que me prendeu facilmente,
Não consigo fugir
da angustiante espera.
Na rua vazia, nenhum som de passos!
Em meu leito, o silencio de abraços!
E na alma, medo de perder a quimera!
Naget Cury, Fevereiro de 2015
editado em set, de 2016