Silêncio
Silêncio
Como posso viver assim com você tão longe de mim
Te encontro à todo momento
aqui no travesseiro ao lado esquecido por você
Silêncio eu sei preciso fazer como posso viver assim com você tão longe de mim
Se respiro o teu cheiro nos lençóis da nossa cama tão vazia que você deixou
Onde foi palco principal do
nosso amor
Silêncio eu sei preciso fazer
Como posso viver assim com você tão longe de mim
Te encontro la na mesa
na cadeira vazia que deixou
E ainda ponho à mesa
aquele prato pra você poder
comer ao meu lado amor meu
Ainda pergunto será que me
esqueceu
Silêncio eu sei preciso fazer como posso viver assim com você tão longe de mim
Se eu te vejo em cada rosto
do fruto belo do nosso amor
Vejo no seu sorriso à tua beleza quando me diz pai te amo ,
o nosso amor
Silêncio eu sei preciso fazer como posso viver assim com você tão longe de mim
Se ao ouvir aquelas músicas
que juntos , que faziam parte da melodia era incrível
Como cantavam o nosso amor vejo você em cada flor
Botão de Rosa que nem mesmo desabrochou
Ainda me perco qual me viro mesmo sozinho na casa vazia
Por um instante tenho loucura de minha alma ouvir tua voz
aveludada, meiga me chamando
Nego amor Amor, fecho os olhos por um momento
Nem loucura nem fantasma
mais à saudade da alma pura
Reclamando da solidão
Do amor que jas pra outro plano passou
Silêncio eu sei preciso fazer mais sou eu que grito ,reclamo o desorientado desse tolo coração que bate no meu
peito sozinho carente
Fora de ritmo já fraquinho desfalecendo dando seus últimos gritos entre frágeis
suspiros
Esse ser quase moribundo abandonado à própria sorte e aos cuidados desse cupido vesgo atrapalhado
Que me traz um amor fujão que veio em mim um dia entrou se abraçou ,conquistou
minha alma , corpo e coração
Depois partiu pra longe sem razão
Silêncio você não já ouviu...
meu coração.
Ricardo do Lago Matos