A Deriva.
Quanto tempo desperdiçado
Submersa em solidão
Alimentando ilusão
Na ausência disfarçada
Firmando raízes em sonhos
Rasos de felicidade
Sem a consistência de planos
Fundeados em verdades.
Qual barco à deriva,vago
Por entre lacunas que comigo trago
Arrastada pelos ventos que sopram fortes
Abandonada a minha própria sorte.