Filho do medo

Ainda me vejo o mesmo...
--- O descrente, o ateu, o soberbo
Ainda me consome....
A dúvida latente,
Que arde em minhas rimas descrentes
Ainda me paralisa...
Uma culpa imprecisa,
Uma busca diária e indefinida,
Um medo dolorido e incômodo, da vida
Ainda escrevo o mesmo...
Frases  sem esperança...
Sobre sonhos mortos...
Sonhos que o medo, atrofiaram.


Cesar Machado Sema
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 06/09/2016
Reeditado em 07/05/2017
Código do texto: T5752183
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