desenlace
não há disfarce
que me cubra a face
e nem salada
feita sem alface
não corta a foice
sem deixar vestígio
e nem há raio
sem riscar o espaço
se sou “marraio,
feridor sou rei”
já me enganei
no fim da encruzilhada
mas minha amada
não perdi, achei
no meu compasso
traço o teu caminho
e o teu abraço
é o meu perdão
se o rio chora
ao me ver sozinho
é que demora
o fim da solidão