SOLIDÃO
Da solitária janela olho o horizonte
E a lua não esta mais no céu que em mim
Vejo pessoas tristes á vagarem sem rumo
Assim como meu olhar perdido no fim
Vejo angustias refletidas em minha retina
E a solidão da rua recai toda sobre mim
Como se fosse parte integrante dela
Descubro que a as coisas são mesmo assim
O brilho das estrelas é de fria sordidez
E sorrateiramente elas da rua riem
Ao verem toda a sua incongruência
Ante ao que se diz não e na verdade é sim
Ouço moom night sonata de Beethoven
E tento acoplar-me ao espaço sobre mim
Viajando em suaves acordes musicais
Nas saudosas asas de um anjo querubim
Leilson Leão