SOLIDÃO

Da solitária janela olho o horizonte

E a lua não esta mais no céu que em mim

Vejo pessoas tristes á vagarem sem rumo

Assim como meu olhar perdido no fim

Vejo angustias refletidas em minha retina

E a solidão da rua recai toda sobre mim

Como se fosse parte integrante dela

Descubro que a as coisas são mesmo assim

O brilho das estrelas é de fria sordidez

E sorrateiramente elas da rua riem

Ao verem toda a sua incongruência

Ante ao que se diz não e na verdade é sim

Ouço moom night sonata de Beethoven

E tento acoplar-me ao espaço sobre mim

Viajando em suaves acordes musicais

Nas saudosas asas de um anjo querubim

Leilson Leão

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 21/07/2007
Código do texto: T573921