Sinto o gosto de sal na garganta,
A sede é tanta
Que eu beberia um rio.
O meu maior desafio é a vida,
Acho que estou em dívida com Deus.
Os meus amigos contam vantagens,
Suas viagens, seus amores,
Em meio a tantos rumores,
Eu me calo.
O solo que piso machuca meus pés,
Estou no convés do inferno.
Já vesti ternos caros,
Tive carros, tive luxo,
E acho
Que não tive nada.
O passado é uma bandeira arriada,
Nenhuma simbologia positiva,
Nada que me mostre
Que a esperança está viva.
Os sonhos há muito me abandonaram,
Beiras de abismos, acostamentos de estradas,
Pegadas em vão nesta triste jornada.
Nenhuma janela se abriu,
A natureza não floriu,
Nenhum lábio sorriu,
Para mim,
A verdade mentiu.
Mastigo cada palavra dita
Nas malditas páginas de um livro,
A única demonstração
De que ainda estou vivo.
Cada vez que eu olho para o mundo,
Vou mais fundo na solidão,
E eu somente queria
Ter mais amor no coração...
A sede é tanta
Que eu beberia um rio.
O meu maior desafio é a vida,
Acho que estou em dívida com Deus.
Os meus amigos contam vantagens,
Suas viagens, seus amores,
Em meio a tantos rumores,
Eu me calo.
O solo que piso machuca meus pés,
Estou no convés do inferno.
Já vesti ternos caros,
Tive carros, tive luxo,
E acho
Que não tive nada.
O passado é uma bandeira arriada,
Nenhuma simbologia positiva,
Nada que me mostre
Que a esperança está viva.
Os sonhos há muito me abandonaram,
Beiras de abismos, acostamentos de estradas,
Pegadas em vão nesta triste jornada.
Nenhuma janela se abriu,
A natureza não floriu,
Nenhum lábio sorriu,
Para mim,
A verdade mentiu.
Mastigo cada palavra dita
Nas malditas páginas de um livro,
A única demonstração
De que ainda estou vivo.
Cada vez que eu olho para o mundo,
Vou mais fundo na solidão,
E eu somente queria
Ter mais amor no coração...