abro a janela...

abro a janela...

deixo que a noite se adentre...

respirar...devagar...divagar...

a alma,em plena asfixia...

a ponto de uma catalepsia...

desperta pelo frio cortante da noite...

desperta pela fina dor, nesse açoite...

senta-se em seu espaço vazio...

um vácuo...uma pressão...um desatino...

palavras em convulsão...

transbordam pelas vias do coração...

permanece assim, sentada...sozinha...

olhando o infinito e sua imensidão...

pelas frestas pulsantes,da escuridão...

rose ag
Enviado por rose ag em 07/08/2016
Reeditado em 07/08/2016
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