É na solidão da noite
É na solidão da noite que o silêncio tem valor inestimável. Que escrevo meus livros e coloco na estante imensa da minha sala imaginária... Um a um... Cada qual com inúmeras histórias.
É na solidão da noite que a minha mente cria tantos poemas, escreve tantas narrativas com temas e dilemas. O tudo se torna pequeno e o pequeno tem sua grandeza peculiar.
É na solidão da noite que de pequena me torno grande. Que eu me conheço numa vez única, mas me desconheço em vezes incontáveis. Eu não sou eu... E se sou, sou tantas.
É na solidão da noite que ao escrever, ocorrem em mim, tantas metamorfoses. A imaginação vem em pequenas doses às overdoses e as letras se tornam mágicas.
É na solidão da noite que eu me perco e me encontro, porque a cada toque dos meus dedos, dou vida aos meus escritos... Faço grandes descobertas... Descubro que há tantos outros iguais a mim. Somos tantos que em números nos perdemos.