Minha Companhia

Quem gosta da própria companhia nunca está sozinho


Em casa neste momento.
Pensando em tudo que até aqui vivi
Olho a minha volta e contemplo
O sábado está acabando
A minha solidão me serve de companhia
Eu tenho criatividade suficiente para inventar uma dezena de eu
Sou filha da lua, prima do vento
Sou a própria tempestade
Em dia de calmaria
Amo minha devoção
A tristeza me fez humana
Liberta, estou a procura de um coração vadio
Nunca desisti de acreditar...
Meu olhar inconsequente
Apesar de calejado pela desesperança
Em meio às cicatrizes ainda cultivo ilusões
Alimento num pântano o sonho de um inverno ainda florido
Longe, muito longe de ter uma alma murcha pelo tempo
Assim, arrisco dizer com exatidão, minha vida é quase perfeita.
Angeluar
Enviado por Angeluar em 31/07/2016
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