De onde vem?
Não sei nome, nem sobrenome,
Mas sei exatamente
O que provoca em mim...
Não sei de onde veio,
Nem pra onde quer ir,
Mas sei exatamente
Onde está agora...
Nesse momento,
Ela está aqui e é profunda,
Tem uma enorme forma de vazio,
Um gosto forte de desprezo
E dói tanto, tanto,
Que está impossível suportar,
Não tem medicamento que dê jeito...
Agora, ela cai em meu rosto
Feito gotas grossas de chuva,
Salgando minha boca de amargura
E enchendo de descaso e sofrimento
As bordas do copo...
Mas, de onde vem toda essa dor?
De onde surgiu tando desamor?
Por que tanto desapego
De você por mim,
Ou de mim por mim mesma?
Só queria entender
De onde vem esse lamento,
Esse abandono do tudo,
Esse enorme desapontamento?
Sendo essa dor
Tão desconhecida de mim,
Quanto eu dela,
Deve estar vindo
Do mesmo lugar
De onde eu venho,
Já que não sei quem sou eu,
Nem de onde vim...
Ou talvez, esteja saindo de você
E chegando até aqui...
Mas, como posso saber
Se vem mesmo de você,
Se nem sei onde
Você se encontra agora?
Como posso saber uma única resposta,
Se quando finalmente
Eu penso que lhe achei,
Você escapa por entre os dedos
E não permite que eu lhe sinta?
Ah, como eu queria entender
De onde vem tanta dor....
Ah, como eu queria saber
Por onde você anda, meu amor?
Não sei...
Aliás, eu sei...
Toda essa dor são as respostas
Que tanto procuro
E que me machucam o rosto
Como uma navalha afiada
E seguem ferindo a carne de meu corpo
E ainda prosseguem,
Mutilando o âmago de minha alma...
Não sei nome, nem sobrenome,
Mas sei exatamente
O que provoca em mim...
Não sei de onde veio,
Nem pra onde quer ir,
Mas sei exatamente
Onde está agora...
Nesse momento,
Ela está aqui e é profunda,
Tem uma enorme forma de vazio,
Um gosto forte de desprezo
E dói tanto, tanto,
Que está impossível suportar,
Não tem medicamento que dê jeito...
Agora, ela cai em meu rosto
Feito gotas grossas de chuva,
Salgando minha boca de amargura
E enchendo de descaso e sofrimento
As bordas do copo...
Mas, de onde vem toda essa dor?
De onde surgiu tando desamor?
Por que tanto desapego
De você por mim,
Ou de mim por mim mesma?
Só queria entender
De onde vem esse lamento,
Esse abandono do tudo,
Esse enorme desapontamento?
Sendo essa dor
Tão desconhecida de mim,
Quanto eu dela,
Deve estar vindo
Do mesmo lugar
De onde eu venho,
Já que não sei quem sou eu,
Nem de onde vim...
Ou talvez, esteja saindo de você
E chegando até aqui...
Mas, como posso saber
Se vem mesmo de você,
Se nem sei onde
Você se encontra agora?
Como posso saber uma única resposta,
Se quando finalmente
Eu penso que lhe achei,
Você escapa por entre os dedos
E não permite que eu lhe sinta?
Ah, como eu queria entender
De onde vem tanta dor....
Ah, como eu queria saber
Por onde você anda, meu amor?
Não sei...
Aliás, eu sei...
Toda essa dor são as respostas
Que tanto procuro
E que me machucam o rosto
Como uma navalha afiada
E seguem ferindo a carne de meu corpo
E ainda prosseguem,
Mutilando o âmago de minha alma...