NO ESCURO DA NOITE
NO ESCURO DA NOITE
Já são meia noite em ponto e eu já acertei o relógio que é o companheiro do meu pulso esquerdo e esta fazendo muito frio e o vento refresca o meu rosto no escuro e digamos que a chuva é o remédio do sono que me cambaleia ao sentir as pétalas de chuva que toca o meu corpo inteiro dando-me vigor e me suavizando por toda noite querendo me aparecer visões de fantasmas da idade antiga com seus trajes exuberantes com escudos e espadas lutando em um combate de vida e morte e há imagens de templos e ruins que me cercam os olhos atentos ao olhar.
São gritos de homem e mulheres correndo para todos os lados da arena sanguenta que se movem como formigas em grandes tempestades e é como sempre, sempre, é noite, é real, é o som escuro da noite!
Tempestades, trovões, relâmpagos e fumaças rastejam como cobras no chão e gritos de criança pasmam o coração.
É o sonho real do passado!
É no escuro da noite!
Por: Roberto Barros