Nos rastros de teus silêncios...
Teus silêncios
Não deixam pegadas,
Mas, inevitavelmente,
Deixam marcas...
Teu silêncios
São duros como o chão,
Mas fazem pensar
Como as nuvens de algodão...
A olho nu,
Parecem finas, delicadas,
Formam até belas paisagens...
Mas, olhando em profundidade,
Tornam-se densas, cinzentas, pesadas...
São capazes de provocar
Temporais terríveis
E causar danos irreversíveis,
No coração e na alma,
De quem as vê de perto...
Teus silêncios
Desfazem todas as imagens
Que um dia ousei ter sobre nós
E de tudo o que vivemos...
Se ontem,
Sofria por não ter lágrimas,
Por não conseguir chorar
E, em meio a tanta dor,
Ainda conseguia sorrir e não desabar...
Hoje,
Não sei mais como secá-las,
Como fazê-las parar de transbordar
E molhar meus lençóis, meu travesseiro
E trazerem dor ao meu corpo inteiro...
Se ontem
Pedia aos céus que o tempo parasse,
Que esse sentimento nunca findasse,
Que conseguíssemos nos sentir
Mais juntos a cada instante,
Hoje,
Só consigo pedir ao tempo que voe
E aos dias
Que passem cada vez mais rápido...
Quem sabe assim
Essa dor não desapareça
E pare de me torturar?
Quem sabe assim
Meu sofrimento não consiga
Seguir os rastros de teus silêncios
E, no final de tanto dissabor,
Não aviste novamente teu amor
Esperando-me como antes,
Por certo, sorrindo
E de braços abertos?
Não deixam pegadas,
Mas, inevitavelmente,
Deixam marcas...
Teu silêncios
São duros como o chão,
Mas fazem pensar
Como as nuvens de algodão...
A olho nu,
Parecem finas, delicadas,
Formam até belas paisagens...
Mas, olhando em profundidade,
Tornam-se densas, cinzentas, pesadas...
São capazes de provocar
Temporais terríveis
E causar danos irreversíveis,
No coração e na alma,
De quem as vê de perto...
Teus silêncios
Desfazem todas as imagens
Que um dia ousei ter sobre nós
E de tudo o que vivemos...
Se ontem,
Sofria por não ter lágrimas,
Por não conseguir chorar
E, em meio a tanta dor,
Ainda conseguia sorrir e não desabar...
Hoje,
Não sei mais como secá-las,
Como fazê-las parar de transbordar
E molhar meus lençóis, meu travesseiro
E trazerem dor ao meu corpo inteiro...
Se ontem
Pedia aos céus que o tempo parasse,
Que esse sentimento nunca findasse,
Que conseguíssemos nos sentir
Mais juntos a cada instante,
Hoje,
Só consigo pedir ao tempo que voe
E aos dias
Que passem cada vez mais rápido...
Quem sabe assim
Essa dor não desapareça
E pare de me torturar?
Quem sabe assim
Meu sofrimento não consiga
Seguir os rastros de teus silêncios
E, no final de tanto dissabor,
Não aviste novamente teu amor
Esperando-me como antes,
Por certo, sorrindo
E de braços abertos?