Claustro

Naquele canto há uma menina

Várias meninas em todos os cantos

Cobrem seus rostos com mão pequenina

Não eram tantos os seus encantos

E todo mundo sabe até então

Que a culpa é sua, sem perdão

Mas ninguém sabe o que é

Não pensam em não ter fé

Se é o que não se quer ser

Nada tem o que deve ter

Ama-se o poder não poder

Morre o pouco que se pode ceder

Mas já não há nada ao seu redor

Só desejos, anseios de anarquia

Um latente medo que não é menor

De várias imagens em uma sala vazia