Sem Tempo

De que me serve um relógio se os ponteiros, mesmo que os adiante, parecem estar parados. Minutos desafiam minha mente, pois os segundos tornam-se horas.

Será o tempo presente ou o futuro se fez outrora. Quando o vazio me preenche, o tempo para e controla.

Sólida saudade, castiga, és irreverente.

Solidão incompreendida a qual não se compara, tempo acelere a hora, pois não entendi a partida e fiquei do lado de fora.

Quero a ampulheta da vida porque esta não me ignora.

Rogers Bit
Enviado por Rogers Bit em 01/07/2016
Código do texto: T5683919
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