Sozinha



Em meus momentos mais soturnos
Sou eu e o vazio, jogos mortais.
Minha alma chora, e ninguém vê.
Respiro as cinzas que me envolvem

Agonizo, é contundente minha dor.
Tento gritar, meu grito não sai...
Tenho um nó na garganta, sufocante!
Que se desfaz com suspiro abafado

Sinto molhar minha face,
São gotas salinas, cristalinas.
Cheias de sentimentos vazios
E de razões que a razão desconhece

E quanto mais fundo adentro em mim
Nessa escuridão que tanto me assola
Suplico, sinta-me! Ouça-me! E se puder
Puxe-me, para o lado de fora!
Lara ramos
Enviado por Lara ramos em 28/06/2016
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