Eu sou mais que pequenino
Qual valsa embala o meu corpo?
Tão torto, sem porto – bem morto.
Que riso brilha em meus dentes?
Tão rentes, presentes – carentes.
Eu sou mais que pequenino,
Tão vagante e sem destino
Vou fingindo não ser nada
Pra dizer que sou menino.
E vou e vou e sei que vou
Voar por esses ares
Pra longe de onde estou.