Sonhe...voe
Nas noites vive a escuridao
O breu dos sentimentos cortantes,
O fio da navalha passa no silencio
Da madrugada,
Morreu um sonho,
O luto consome pelo pranto.
Ah como vai as estrelas
Em noites brilhantes?
Do universo
Sem ter a cela do prisioneiro
Ser culpado ou inocente
Nem mesmo o tempo pode lhe dizer.
Esteve ausente de si mesmo,
O gosto da solidão
de se manter enclausurado,
Da larva a borboleta.
De nome e a pinte,
Bata suas asas em flores,
Deixe a morrer por amores
Amanha seja outra
Com outras cores,
Sonhe, voe...