Serpente
A umidez da sua tez reflete o inverso do sol descortês
Seu riso retalha feito navalha e sua vida é telha quebrada
Lápide afogada, mão queimada
Sonha com a estrela e tem a certeza de um eterno rastejar
Se reveste e desveste,
Só vê chão, do sul ao leste
Detestada até pelo rélis
vida dura.