No tempo....
No tempo....
Na escalada da vida
Cada degrau me chega voraz
E vou acenando pra morte
Fingindo que tanto faz...
Foram tantas despedidas
Nos embates da subida
Quanta lágrima sem norte....
E vazia..sigo a rota da subida
Mui deserdada da sorte
Escorando na guarida
De me fazer um ser forte..
.
Ali uma alma amiga
Quer que o Senhor me conforte
Lá longe..outra caída
Parou no meio da sorte...
Simplórias vias floridas
Sustendo a falácia do porte
Vou subindo aguerrida
Sonhando mares e luas antigas...
Pois vou me aproximando...
Do ápice dos dormidos..calados..olvidados
Felizes nos seus quadrados..
Sem rimas e tão esquecidos...
Dorothy Carvalho