Cores da Solidão.

Decido partir para o mar morto.

Talvez o inverno, seja brando.

E o tempo calmamente rarefeito.

Lá, as lágrimas amam a solidão.

E os pés, se encontram sozinhos.

Sinto que lá a paz vai murmurar,

Do mesmo jeito que nasceu pra Deus.

Mas, o vento continua caminhando.

Este céu, segue vivo e perfeito,

Se há, flores, e muitas esmeraldas?'

Por minha alma, revelando-me!"

Cabe ao meu coração encontrá-las,

As dunas abertas, num sertão melindre.

Em razões, morse, nas cores da solidão.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/05/2016
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