Curtinha naquela base...

Se te achar e procurar de nada consome seu amôr nos abismos

De tão dolorosas memórias, amores fracos e dos beijos fúteis

O tudo que sou na beira de uma ocasião esvaziada

E este meu eu sozinha entre desapego e façanhas!

Nas urbanas de acanhada modernista vida de desesperos nulos

Me vestirei de etéreos sonhos por ti que me iludirá na jura má

No que meu necessário ardor sem compaixões vivas

Este precisar corajoso de te amar entre tantos covis

Nesta procura dimensionada por valores temerários de amor

Eu me queixo mal vestida de roupas cintilantes de casamento

Me dê as mãos que me cerceiam ao coração disparado

E não me engane na furtiva eira sem beira masculina

Somente a estar perdida nas vontades do ego sacrificado mal

O ser que me permite sofrer as feridas da desunião escavada

Meus versos te acodem, suspiram a fé de tanto sentimento!

E te quero solene mesmo no precipício de minha alma vulgo!

Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 03/05/2016
Código do texto: T5624441
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