Curtinha naquela base...
Se te achar e procurar de nada consome seu amôr nos abismos
De tão dolorosas memórias, amores fracos e dos beijos fúteis
O tudo que sou na beira de uma ocasião esvaziada
E este meu eu sozinha entre desapego e façanhas!
Nas urbanas de acanhada modernista vida de desesperos nulos
Me vestirei de etéreos sonhos por ti que me iludirá na jura má
No que meu necessário ardor sem compaixões vivas
Este precisar corajoso de te amar entre tantos covis
Nesta procura dimensionada por valores temerários de amor
Eu me queixo mal vestida de roupas cintilantes de casamento
Me dê as mãos que me cerceiam ao coração disparado
E não me engane na furtiva eira sem beira masculina
Somente a estar perdida nas vontades do ego sacrificado mal
O ser que me permite sofrer as feridas da desunião escavada
Meus versos te acodem, suspiram a fé de tanto sentimento!
E te quero solene mesmo no precipício de minha alma vulgo!