Solidão

Depois de um mórbido inverno,

Aquecido pela solidão,

Semeei o meu desejo,

No jardim do amanhã.

Na primavera surgiu,

Os brotos da plantação.

Rosas, orquídeas e tulipas,

Flores de grande atração,

Busquei porém não achei

O fruto do meu coração.

Mas não me dei por vencido,

E continuei a buscar,

E fui regando com o olhar

O coração do jardim.

Na estação seguinte eu

Voltei ao amanhã,

Mas fui fulminado com flechas

Direto no meu coração,

Vindas do brilho do olhar

Da flor do meu coração.

O seu nome eu não sei,

Mas eu vou lhe perguntar!

Qual é o seu nome querida?

E ela não hesita em me falar:

Sou o fruto do seu desejo

E nos seus sonhos,

Eu vou sempre está.

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 12/07/2007
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