Tudo posso ser

A minha alma é liberta...

Não pertenço a ninguém.

Eu me possuo...

Desconserto-me...

Desconstruo-me...

Como a fênix

Refaço-me!

Sou o desespero...

O desmantelo em pessoa.

O tilintar que no silêncio soa.

Tudo posso ser...

Como também o nada.

Dentro de mim aprisionada!

Castigada na solidão.

Na luz...

Em plena escuridão!

Tudo posso ser...

Como também o nada.

Dentro de mim aprisionada...

Ao meu tempo perecer!

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 24/04/2016
Reeditado em 03/12/2020
Código do texto: T5614433
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