Tudo posso ser
A minha alma é liberta...
Não pertenço a ninguém.
Eu me possuo...
Desconserto-me...
Desconstruo-me...
Como a fênix
Refaço-me!
Sou o desespero...
O desmantelo em pessoa.
O tilintar que no silêncio soa.
Tudo posso ser...
Como também o nada.
Dentro de mim aprisionada!
Castigada na solidão.
Na luz...
Em plena escuridão!
Tudo posso ser...
Como também o nada.
Dentro de mim aprisionada...
Ao meu tempo perecer!