Lua prateada
Entre os cetins de muitos sonhos
Meu ser reconstrói a tua imagem
Agarra ensandecido a fraca chama
De um amor impossível de provar.
Apressa o passo procura a razão
Para existir despido desta ilusão
Pressente a dor da vazia solidão
Parte calado privado da emoção.
A cada dia se sente mais tristonho
Por ver morrer a bonita paisagem
Afoga o pranto que o peito inflama
Sente a vida em pedaços desabar.
Agonizante abandona a emoção
Calado veste a amarga escuridão
Mais uma vez no palco da ilusão
Caem os véus, se revela a razão.
E o amor que buscou reencontrar
Se fez quimera sob a lua prateada
Caiu por terra feito rosas em botão
Restou apenas o rastro da solidão.
Ana Stoppa
Entre os cetins de muitos sonhos
Meu ser reconstrói a tua imagem
Agarra ensandecido a fraca chama
De um amor impossível de provar.
Apressa o passo procura a razão
Para existir despido desta ilusão
Pressente a dor da vazia solidão
Parte calado privado da emoção.
A cada dia se sente mais tristonho
Por ver morrer a bonita paisagem
Afoga o pranto que o peito inflama
Sente a vida em pedaços desabar.
Agonizante abandona a emoção
Calado veste a amarga escuridão
Mais uma vez no palco da ilusão
Caem os véus, se revela a razão.
E o amor que buscou reencontrar
Se fez quimera sob a lua prateada
Caiu por terra feito rosas em botão
Restou apenas o rastro da solidão.
Ana Stoppa