SÓ PRA AMENIZAR A DOR
Às vezes o poeta finge
Somente pra não sofrer;
Há leis que a ele inflige
Pra tentar sobreviver...
Nem sempre ele está fingindo
A dor que deveras sente,
Acham até que está mentindo...
Mas o poeta não mente!
Ele às vezes, faz de conta
Que aquela dor não é sua,
Trava em silêncio sua luta
E vai segredando à lua...
Canta quando às vezes chora
Só pra amenizar a dor,
Porém, em silêncio implora
Um pouquinho só de amor...
Uma palavra um abraço,
Mesmo um aperto de mão...
O poeta estreita os laços
Traduzindo o coração...
Às vezes o poeta finge
Somente pra não sofrer;
Há leis que a ele inflige
Pra tentar sobreviver...
Nem sempre ele está fingindo
A dor que deveras sente,
Acham até que está mentindo...
Mas o poeta não mente!
Ele às vezes, faz de conta
Que aquela dor não é sua,
Trava em silêncio sua luta
E vai segredando à lua...
Canta quando às vezes chora
Só pra amenizar a dor,
Porém, em silêncio implora
Um pouquinho só de amor...
Uma palavra um abraço,
Mesmo um aperto de mão...
O poeta estreita os laços
Traduzindo o coração...