SOLEDADE

O vento sopra a saia dela, sutilmente,

lá no riacho... e ela estava a pensar...

Com o seu corpo sensual, mais atraente

e a sua saia o desenhando sem parar...

As águas correm em seu leito, devagar,

ela olha a corredeira e, deslumbrada,

vêm os suspiros de carência e saudade

do amor que em seu peito palpitava...

Estava sentada em uma pedra do ribeiro,

o sol fraquinho esquentava o seu corpo,

que acordou do belo sonho verdadeiro...

Os reflexos de luz agitam os pássaros,

que em seus ninhos se despertam a cantar...

Ela se despede da beleza e... vai saindo devagar.

regis costa
Enviado por regis costa em 10/07/2007
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