A viagem de volta
Repisar os passos.
Percorrer lentamente o caminho.
Pertencemos ao caminho?
O caminho nos pertence?
Há na bagagem lembranças,
saudades, mágoas e ressentimentos...
Há no cofre das emoções,
o inexplicável,
a afeição ao que está distante
e inalcançável...
As linhas fugidias do horizonte
a riscar a trigonometria e perspectiva
azul e branca...
Há o pontilhado das nuvens
o que querem completar?
O que será que querem dizer
através do silêncio dos ventos?
Decifrar isto tudo...
É uma viagem.
É um périplo em torno da existência.
É tornear a essência como
o marceneiro que molda a madeira
com a delicadeza da arte.
O barulho das águas correntes
Dos rios que atravessam paisagem.
Casas que contam sobre pessoas.
Pessoas que contam sobre cidades.
Rostos que contam sobre sentimentos.
E na trama diária inexorável.
Ler expressões
Ler versos.
Ler sorrisos.
Ler almas na poesia discreta
de olhares
e do mistério intrínseco
em todos os afetos.
Como pode existir os indiferentes?
Como pode existir a crueldade humana?
Se nos olhos generosos dos animais
somos recebidos numa igualdade
que os humanos não ousaram chegar...
Como pode existir a guerra?
O flagelo?
A miséria banal e diária
de quem vê e
finge que jamais viu...
A viagem de volta.
Bem que eu gostaria
ter ficado.
Com a quietude da cidade menor...
E, também a dimensão maior de pessoas
e do mundo que nos abrigam
como o útero materno.
Repisar os passos.
Percorrer lentamente o caminho.
Pertencemos ao caminho?
O caminho nos pertence?
Há na bagagem lembranças,
saudades, mágoas e ressentimentos...
Há no cofre das emoções,
o inexplicável,
a afeição ao que está distante
e inalcançável...
As linhas fugidias do horizonte
a riscar a trigonometria e perspectiva
azul e branca...
Há o pontilhado das nuvens
o que querem completar?
O que será que querem dizer
através do silêncio dos ventos?
Decifrar isto tudo...
É uma viagem.
É um périplo em torno da existência.
É tornear a essência como
o marceneiro que molda a madeira
com a delicadeza da arte.
O barulho das águas correntes
Dos rios que atravessam paisagem.
Casas que contam sobre pessoas.
Pessoas que contam sobre cidades.
Rostos que contam sobre sentimentos.
E na trama diária inexorável.
Ler expressões
Ler versos.
Ler sorrisos.
Ler almas na poesia discreta
de olhares
e do mistério intrínseco
em todos os afetos.
Como pode existir os indiferentes?
Como pode existir a crueldade humana?
Se nos olhos generosos dos animais
somos recebidos numa igualdade
que os humanos não ousaram chegar...
Como pode existir a guerra?
O flagelo?
A miséria banal e diária
de quem vê e
finge que jamais viu...
A viagem de volta.
Bem que eu gostaria
ter ficado.
Com a quietude da cidade menor...
E, também a dimensão maior de pessoas
e do mundo que nos abrigam
como o útero materno.