DESTINO ALGOZ

O meu corpo está alquebrado em dor,

O meu algoz insiste em me torturar,

Meu coração remói em feridas a sangrar,

E sinto o meu corpo pálido, sem cor.

Triste realidade de lágrimas em minha face,

Sinto na garganta, sufocante trago de fumaça.

E ele, algoz cruel que meu corpo maltrata,

Sem piedade tirando de mim a paz.

Se ele conseguir quebrar meu coração,

Minha alma se libertará e buscará

Mais uma vez com o amor dançar,

Enlaçado com a doce paixão.

Algoz cruel de nome frio e nublado,

Que impôs em minha sina este destino,

Não desistirei de buscar os doces carinhos

Da mulher amada e nem dos sonhos alados.

Vicente Mércio
Enviado por Vicente Mércio em 27/03/2016
Código do texto: T5586460
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