Escrevo teu nome

Enquanto rabisco teu nome num papel,

O sol da manhã inunda meu corpo,

Seca meu rosto da noite passada,

Clareia a estrada, sombreia teu nome,

Nome de flor, nome de luz, nome do amor,

Da dor... que me amarra e me possui.

Tão recente, mas tão presente tua presença!

Tão clemente, tão ausente tua lembrança!

Teus curvos cabelos negros me enfeitiçam,

Teus lábios desejosos me atiçam.

Sigo rabiscando teu nome angelical...

O papel grita por ti.

Deseja-a, assim como eu, teu corpo aqui...

Envolta em meu braços,

Presa em meus abraços....

Numa estrada de flores silvestres.

Espero ansioso por tua volta,

Nem que seja a volta do fim,

Mas que seja para mim, só para mim.

Que essa volta não se demore,

Mas que haja essa volta!

Valter Pereira
Enviado por Valter Pereira em 09/07/2007
Reeditado em 09/07/2007
Código do texto: T558481
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