Escrevo teu nome
Enquanto rabisco teu nome num papel,
O sol da manhã inunda meu corpo,
Seca meu rosto da noite passada,
Clareia a estrada, sombreia teu nome,
Nome de flor, nome de luz, nome do amor,
Da dor... que me amarra e me possui.
Tão recente, mas tão presente tua presença!
Tão clemente, tão ausente tua lembrança!
Teus curvos cabelos negros me enfeitiçam,
Teus lábios desejosos me atiçam.
Sigo rabiscando teu nome angelical...
O papel grita por ti.
Deseja-a, assim como eu, teu corpo aqui...
Envolta em meu braços,
Presa em meus abraços....
Numa estrada de flores silvestres.
Espero ansioso por tua volta,
Nem que seja a volta do fim,
Mas que seja para mim, só para mim.
Que essa volta não se demore,
Mas que haja essa volta!