Cidade de Papel
Na medida da amargura
Vou deixando o vento me levar
Para onde quer que faça sentido
As luzes da cidade
Irão refletir
A solidão das estrelas
Quando há luz não há reflexo
Só sombras
E nessa dualidade
A vida dança
Como dois amantes
Cheios de esperança
Sem saber o que está
Por vir
E o futuro assusta
E encanta
Como se pudéssemos sonhar
Com o que já não cabe