NOITES SOMBRIAS
Noites negras
Vem o dia
É noite bela, simpatia
Triste escuridão, irradia
Puras paisagens nas neblinas
No lado escuro da vida
Na luz que ilumina
A neve que brilha neste chão
Posso ver
A solidez do telhado molhado
O brilho do sol a envolver
Noite nos tempos escuros
Solidão que comove corações
Na triste figura
De negras paisagens noturnas
Corujas a cantar
Corujas a voar
Pássaros noturnos
Que vem no suave silencio
Que nas praças vazias
Ruas esquisitas
Folhas vão
Não!
Não há ninguém!
Não há futuro!
Nestas noites geladas,
Frias e calmas
Olha a névoa!
Gotas de orvalhos condensadas
Estradas molhadas,
Angustiadas
Que triste noite!
Adorável noite,
Noite simples
Delicadas
Amargo café desta existência
Na insolente escuridão das madrugas
Vazias, sem o som da melodia clássica
E, lá vem o sol
Que dissipa esta noite criança
Setembro, 2006
Um poema de dez anos