Se estou só,
não é por ausência de gentes.
É por ausência de mim
em presenças presentes.
 
...às vezes me tranco para um ruflar de mim
para mim mesma,

...às vezes me prendo para libertar carrascos cegos
que agrilhoam a si próprios
num momento em que a lucidez atropela todos os sossegos,
e os corpos tombam,
e as almas se compadecem.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 17/03/2016
Código do texto: T5576324
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