Grão de areia "Um amigo dependente quimico"
Um deserto mar aberto
Um arbusto, uma sombra
Um menino, um velho...
Uma vida que assombra.
Uma trilha um farol
Um sonho de um só
Um coração com calo...
Na garganta um nó.
No espelho uma face
Um sorriso vazio
Um olhar sem brasa
E no coração... Uma cova rasa
A noite é sempre vil
Uma fumaça, um cigarro
Um sonho de liberdade
Dá janela contando os carros...
A espera de uma jade.
Os sentidos sem sentidos
A memória com teia
Que o sorriso de infância
Ecoe em meus poros...
E aquiete esse grão de areia.
Autor; Dlugao