Grão de areia "Um amigo dependente quimico"

Um deserto mar aberto

Um arbusto, uma sombra

Um menino, um velho...

Uma vida que assombra.

Uma trilha um farol

Um sonho de um só

Um coração com calo...

Na garganta um nó.

No espelho uma face

Um sorriso vazio

Um olhar sem brasa

E no coração... Uma cova rasa

A noite é sempre vil

Uma fumaça, um cigarro

Um sonho de liberdade

Dá janela contando os carros...

A espera de uma jade.

Os sentidos sem sentidos

A memória com teia

Que o sorriso de infância

Ecoe em meus poros...

E aquiete esse grão de areia.

Autor; Dlugao

Lugão
Enviado por Lugão em 10/03/2016
Reeditado em 08/02/2020
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