Boa noite

Oh meu mensageiro, quando é que voltarás com a notícia azul?

Quantos infindos microsegundos terei de te esperar?

Voes mais rápido que não aguento ver-te assim solitário e cinzento.

Espero por notícias que não virão e por expressões em cabeças decepadas.

Oh mensagem não interrompida, esta aflição de não chegar nem apagar não me dá guarida.

Por que demoras tanto em avisá-la que a loucura dela é como um dia nublado com uma leve garoa?

Por acaso sabe ela que a sobriedade é um sol?

Mensageiro, não te esqueças, apressa-te em avisá-la que a luz que me cegava está coberta por belas nuvens.

Esse tempo está uma loucura.